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MINHAS CRIATIVIDADES 3
MINHAS CRIATIVIDADES 3

TRABALHO PARA PROF; DE ARTES, UM FOLCLORE NORDESTINO, BASEADO EM UM CASO REAL, NA MINHA INFÂNCIA NO INTERIOR DO NORDESTE BRASILEIRO LUGAR ONDE NASCI. MUITAS COISAS INVENTEI CLARO RS, PALAVRAS, EM LINGUAGEM NORDESTINA. CORDEL.

Duelo o fazendeiro e o forasteiro

Maneco era um fazendeiro
Por ali muito respeitado,
Tinha boas vacas leiteiras
Também chifre pra diabo.

Fama de homem valente
E mulher pra todo lado,
Vinte um filhos solteiros
E dez que eram casados.

Montado em seu cavalo
Chapéu de couro dobrado,
A frente de uma boiada
E mais de trinta criados.

O maior comerciante
Da região considerado,
O cabra que desafiasse
Saia de lá engasgado.

Um dia deu uma festa
Pra mais de mil convidados
Apareceu um forasteiro
Que não fora Chamado.

Maneco viu o forasteiro
Logo mandou lhe chamar,
Perguntou de onde veio?
O que estava fazendo lá.

Ordenou que fosse embora
Pois não tinha o chamado,
Monte eu seu cavalo agora
Ou sairá daqui cagado.

Respondeu o forasteiro
Eu não sou seu agregado,
Quero a mão da sua filha
Só saio daqui casado.

O Maneco disse... Cabra da peste
 Armado com uma peixeira
Deu três pulos para o lado
Começou a bagaceira.

As facas relampeavam
Era grande a quebradeira
E o povo todo gritando
Valei-me meu Deus! Não é brincadeira.

No relampear das facas
Começaram a correr,
Era trovão pra todo lado
Isso era sem chover.

E naquela correria
Todo mundo assustado,
Mandaram chamar o padre
E também o delegado.

Muitas mulheres gritando
E muitos vidros quebrados,
Muitas crianças chorando
E muitos homens mijados.

O povo pedia ajuda
Pra visinhos dos quatro lados,
Já que na delegacia
Não havia um só soldado.

Foi então que o forasteiro
Derrubou Maneco no chão,
Com o punhal apontado
Encima do coração.

Agora você vai morrer
Eu não to brincando não,
Caso-me com sua filha
A viúva fica pra um peão.

Mas você tem uma chance
Disse então o forasteiro,
Monte em meu cavalo agora
E saia daqui ligeiro.

Maneco se viu acuado
Mas ainda pode pensar,
Disse cabra você é bom
Pode com minha filha casar

Foi ai que o forasteiro
Resolveu se apresentar,
Soltou o punhal da mão
Disse vamos conversar.

Agora somos amigos,
E estendeu-lhe a mão,
Eu sou seu genro, meu sogro
E meu nome é João.

O povo espiava; em total agachadeira
E todos muito assustados,
Por detrás de uma porteira
Encontraram o delegado.

A festa recomeçou, o caso foi abafado,
Porem nesta brincadeira
Na saia da macumbeira,
O padre foi encontrado.

João disse para o sogro, me permita um conselho
Não se desafia um desconhecido,
E precisa ser mais guerreiro
Ou acabará constrangido.

Mas o Maneco era esperto
Não queria ficar por baixo,
Disse; era só um teste
Era brincadeira diacho.

E nestes singelos versos
Contei uma história de duas partes,
Mentira que inventei!
Pra professora de artes.




Autora: Leila Rocha

Trabalho de artes:
Prof. Eliana
São Paulo 14 de Maio 2009

 

                                        
OBRIGADA VOLTE SEMPRE, HE! NÃO SORRIA VOCÊ NÃO ESTA SENDO FILMADO rs

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